quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

"Don't Divorce Us"


Em maio de 2008 a Suprema Corte do Estado da Califórnia, nos Eua, legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A autorização durou seis meses, até as eleições, quando também foi votado a chamada Proposição 8, que voltou a impedir as uniões.

Foram seis meses em que 18 mil casais foram beneficiados. Alguns já viviam juntos a muitas e muitas décadas - quem não lembra das duas senhorinhas trocando um beijo que foi veiculado aos montes nas televisões brasileiras?

Esses casais agora vivem a incerteza da legalidade de seus casamentos, isso porque, um advogado chamado Kenneth Starr, entrou com um recurso que pede a anulação de todas as uniões. Esse cara foi o mesmo que deu entrada ao processo de impeachment contra Bill Clinton.

Como eu disse em um post anterior o casamento não é uma causa consensual entre os ativistas da causa LGBT, entretanto, e principalmente nesse caso, é a garantia de que milhões de pessoas terão seus direitos de cidadãos assegurados. Não faltam exemplos, principalmente quando um dxs companheirxs morre, de como os benefícios que o casamento traz fazem falta na vida de LGBT's.

Para tentar sensibilizar a opinião pública a Courage Campaign produziu um vídeo chamado Fidelity, com fotos das pessoas que conseguiram suas uniões segurando cartazes com a frase "Please don't divorce us". A cantora russa Regina Spektor cedeu a música título.

Uma outra organização como forma de protesto resolveu disponibilizar um aplicativo com os nomes, endereços e quantia doadas em favor da Proposição 8. Essa atitude foi duramente criticada inclusive por militantes.

Bom o vídeo mexeu comigo (não sei se é porque tô meio fragilzinho, sabe?). Curtam ! Link abaixo!

Campanha Não Homofobia só tem 3% das assinaturas


Gente como assim? A campanha pela aprovação da PCL 122/06 até agora só consegui 3% das 1 milhão de assinaturas que precisa!

Eu peço aos que leem o blog, e a maioria são amigos, que me ajudem a divulgar essa campanha. Por favor aqueles que também são bloqueiros coloquem o link da campanha em suas páginas. Não importa o que você seja ou quem você leva pra cama. Essa campanha é muito importante. É uma campanha contra a violência que muitos são submetidos cotidianamente. Não dá mais pra tapar os olhos para o mal que a homofobia causa na vida de milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

Isso é um apelo ao bom senso. Pode parecer piegas todo esse discurso, mas é preciso que todos, todos mesmo se mobilizem nessa luta! São amigos, irmãos, parentes, colegas de trabalho, professores, conhecidos e desconhecidos que são alvo de violência gratuita simplismente por serem lésbicas, gays, transessuais, travestis, bissexuais ou viverem um outro arranjo que não o considerado padrão!

Homofobia é sujo! Homofobia é vulgar! E ser omisso é, também, uma forma de compactuar com essa realidade.
https://www.naohomofobia.com.br/home/index.php

Valentine's Day é comemorado com bafão na China!


No último sábado, 14 de fevereiro, foi comemorado o Valentine's Day, que seria o dia dos namorados aqui no Brasil, em diversas partes do globo. Na china, cerca de 30 gays e lésbicas, fizeram um protesto próximo a Tiananmem em prol do casamante entre pessoas do mesmo sexo no país.

Durante a manifestção, que foi observada de perto pela polícia chinesa, como não poderia deixar de ser, foram feitas fotos que simulavam falsos casamentos, enquanto eram lançados suspiros, sorrisos e olhares zangados ao passantes, que também receberam uma rosa e um papelote rosa com um pedido de apoio à causa. De acordo com a organização em outras três cidades ocorreram eventos similares.

De acordo com alguns dos manifestantes ouvidos a homossexualidade é desconhecida na China. Parece que lá o sentido de invisibilidade é levado aos extremos.

Manisfestações como essa não são novidade. Nos Eua ativistas lotam os cartórios de suas cidades e dão entrada com o pedido de casamento. Inclusive há alguns documentários que mostram essa empreitada.

Vale ressaltar que o casamento não é consenso entre ativistas da causa. LGBT Para muitos deve-se procurar uma outra alternativa de regularização das relações homoafetivas que dê aos parceiros os mesmos direitos que um casamento heteressexual estabelece.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Beijaço em Salvador


Nesta quinta-feira, 12, cerca de 10 casais gays protestaram, em forma de beijaço, em frente ao Shopping Iguatemi em Salvador. A manisfestação, promovida pelo Grupo Gay da Bahia, foi contra discriminação à LGBT's.

Na segunda, 9, um casal gay foi reeprendido no shopping por estar se beijando (novidade!). De acordo com a administração do shopping - que possivelmente tem como clientes que mais gastam gays -, a segurança chamou a atenção do casal porque outros clientes se sentiram constrangidos por verem dois gays se beijando em público. O shopping nega qualquer ação discriminatória. O casal prestou queixa.

Ok, da próxima vez que for ao shopping eu irei reclamar na administração se esbarrar em algum casal ht se beijando. Quero ver o que rola! Eu juro que vou fazer isso!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Versões de violência... Parte II

"Coercing or leaving
Shutting down and punishing
Running from rooms, defending
Withholding, justifying"

Versions of violence - Alanis Morissette


Continuando o assunto do post anterior. Mudam os personagens, o país, os motivos e até o continente. Apenas a estupidez é a mesma.

Dunbendorf, pequena cidade próxima à Zurique, Suíça, noite do dia 9 de janeiro, segunda-feira. Paula Oliveira desce na estação de trem da pequena cidade. Grávida de três meses, ela espera gêmeos. Ela seguia para casa onde reside com seu companheiro. Paula é de Recife. Vive na Suíça por causa do trabalho.

Uma cena comum. Uma pesoa de volta a sua casa após o trabalho, certo? Certo. A rotina continuaria sem alterações se ela não tivesse sido atacada antes de chegar em casa. Agredida com soco e ponta pés, verbalmente, moralmente. Teve o corpo todo cortado por estiletes. Os suspeitos? Três homens brancos, carecas e que tinham suásticas nas cabeças. Neonazistas. Além de toda violência também sofreu aborto.

SVP. Essa é sigla que pode ser vista nas pernas e barrigas da brasileira.É referência ao UDC, partido politíco. O mais popular. O que ganhou as eleições federais no fim de 2007. Que possui uma ala conservadora. Que tem partidários xenófobos.

Primeiro mundo? Talvez seja. Civilizado? Nem.
Cartaz do UDC

É fato que muitos europeus não veem com bons olhos imigrantes em seus países, principalmente os que trabalham. Eles acham que essa "praga" usurpa seus postos de trabalho, além de outros tantos argumentos.

A polícia não tem pistas dos agressores, além da descrição feita pela vitíma, neonazistas, como indicam as suásticas em suas cabeças. É incrível como um simbolo pode ser usurpado e re-codificado se tornando uma das referências mais imundas que se pode ter de alguém. A suástica é um simbolo muito antigo que significa boa sorte, violado, hoje em dia é mais lembrado como a cruz que simboliza o nazismo. É comum que participantes de grupos nazista se neonazistas, a tenham em seus corpos como adorno.

"Ah mas esse tipo de ataque não acontece no Brasil, não tenho com que me preocupar", alguns pensariam. Errados. Eles acontecem aqui sim. Em São Paulo, por exemplo, um grupo desses idiotas atacou e matou um adestrador de cães em um parque. O motivo? Ele era gay. Mas esse é só um exemplo. Poderia citar tantos outros. No geral eles tem como vitímas negros, gays e nordestinos. Difícil imaginar isso no Brasil, né? O país que respeita as diferenças. . . para eles esses ataques são diversão.

As fotos de Paula podem ser vistas em vários sites. Decidi não postar nenhuma. Acho que seria continuar com a violência, sabe?


Versões de violência...

"These versions of violence
Sometimes subtle sometimes clear
And the ones that go unnoticed
Still leave their mark once disappeared"

Versions of Violence - Alanis Morissette



Esse não é um texto sobre a Alanis Morisette. É um post sobre Rihana, Chris Brown e gente idiota.

Rihana e Chris Brown, creio eu, dispensam apresentações. São dois astros da música internacional. Ela, 20 anos, bombou, e bomba, nas pistas de dança. Ele, 19 anos, cantor de R&B, músicas nas paradas, clipe na MTV.

Pois bem, no sábado, 07 de fevereiro, após a festa Pré-Grammy de Clive Davis, um telefonema, anônimo, informava à polícia de Los Angeles que uma mulher estava sendo agredida dentro de um carro. Ao chegarem ao local, os policiais constataram que a vítima era a cantora. De acordo com infromações da imprensa internacional, ela ficou bastante machucada após ter sido agredida por socos e dentadas , desferidos por Chris Brown, que logo após teria se entregado a polícia.



Bom o resto como se diz é história. Por serem um dos casais mais conhecidos da música pop, não tardou para que o caso se tornasse manchete de jornais, revistas, sites. Veículos especializados em fofoca ou não. Em música ou não. Shows cancelados, participações canceladas, contratos cancelados, festa de aniversário cancelada.

De acordo com os relatórios policiais ele não teria agredido Rihana apenas fisíca e verbalmente - e muito possivelmente moralmente! -, mas, também, ameaçado a cantora de morte com arma de fogo, além de usar a chave do carro pra feri-la.

Os assessores do cantor negam que ele tenha usado arma. De acordo com as fontes oficiais de Chris Brown, ele usou, apenas, os punhos na hora da briga. Obviamente esse fato ameniza a situação toda.

Muita coisa foi falada sobre os motivos que levaram o cantor a tomar tal atitude. Mas há motivos pra socar uma mulher e deixa-lá toda fudida? Algumas dão conta que a briga teria se iniciado por que ela teria ficado com ciúmes de uma msn que ele recebou, outras de que houve traição dela. No meio disso tudo especulações e mais violência.

Ao ler um dos blogs que habitualmente acompanho fiquei "sei lá, sabe?", com alguns comentários de outros leitores. A vulgaridade na página de comentários ia desde a comparação do caso com o da, também cantora, Whitney Houston, até a normalização da coisa por ele ser negro e com "cara de favelado". Tudo em tom de bricadeira e acompanhado dos famosos KKKKKKKK... tão comuns. Um ou outro leitor se colocou contra essa baixaria. Outros ficaram horrorizados com a situção. Alguns estão desesperados para ver as fotos da cantora e questionam por que nenhum policial ainda não as colocou na internet e por ai vai. Ah e claro! Tem também aqueles que acham que "essa cantorazinha bem que merece, quem sabe ela cale a boca dela agora".

Esse episódio deixou de ser apenas sobre violência contra uma mulher. Alguns cometários se mostraram racistas, outros discriminatórios e a grande maioria colocava seus autores na mesma posição do Chris Brown! Sim alguns cometários são tão violentos quanto as porradas que o cara deu nela! Alguns comentadores são tão porcos e imundos quanto ele e infelizmente essa é a realidade. Nossas mulheres, mães, irmãs, tias, primas, amigas, esposas e todas as outras que não fazem parte do nosso convivio, são violentadas todos os dias das mais diversas formas, e esse caso é um bom exemplo de como quem está de fora é tão criminoso como aquele que comente a violência direta!

Essa música chamou minha atenção desde que a escutei pela primeira vez e foi a primeira coisa que me veio a cabeça quando comecei a ler aquela página de comentários. Entre muitos cometários um ainda alerta para aqueles que sentem dó da situação irem procurar uma ONG ou coisa do tipo, que violência não é legal e tal, mas que ali essa situação não passa de piada.

De acordo com a equipe que fez o atendimento à cantora ela estava bastante machucada, mas as porradas, felizmente, deseparecem, apesar de nem serem o pior nessa situação.

E eu não sou fã da Rihana e isso não me impede de sentir vergonha alheia!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Beijaço contra Homofobia


Essa dica é do amigo Mayco Fabricio, lá de Cuiabá-MT.

Uma galera independente tá mobilizando para organizar um beijaço na cidade no dia 19 de fevereiro, a partir da 0h, na casa noturna Choros & Serestas.

No dia 20 de dezembro de 2008, uma turma de amigos estava na Choros e Serestas, quando foram "informados " pela proprietária que, beijos entre iguais, não era uma conduta apropriada em sua casa, apesar de estarmos "no séc. XXI". A situação toda foi porque na mesa havia um casal de meninas se beijando, coisa que muita gente que frequenta o bar não aceita e que poderia sugerir que ali era um" ambiente GLS".

Obviamente que depois dessa eles fecharam a conta mas não deixaram a coisa por isso mesmo! No caixa mais uma vez questionaram aquela postura claramente estúpida, e mais uma vez a senhora reafirmou sua posição e disse que "nas quintas-feiras é o dia em que o público é mais cabeça aberta." . Isso porque às quintas a frequência no bar é, principalmente, de universitários.

Não há lei que proíba demonstrações de afeto entre LGBT's em ambientes públicos! Esse é só mais um exemplo de como pessoas são sistematicamente violentadas em seus direitos devido suas orientações sexuais. Como as duas meninas de Cuiabá, muitas outras pessoas são constrangidas país afora todo os dias e silênciam para que a coisa não se torne ainda mais constrangedora! É possível que todos conheçam pelo menos uma pessoa que já sofreu algum tipo de agressão por sua condição sexual.

Essas agressões infligidas por policiais, politicos, religiosos, pais e mães, médicos, colegas de classe, chefes, donos e empregados de diversos tipos de estabelecimentos, são constantes e justificadas por uma moral porca que conduz as relações em nossa sociedade!

Vamos dar um basta nisso! Não devemos esperar levar um tapa ou coisa pior para denunciar essas práticas, que há muito tempo, têm se estabelecido como legais. Não podemos continuar aceitando esse tipo de violação aos direitos LGBT's.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Grife Italiana causa polêmica em nova campanha


A Relish, grife Italiana, gerou batante polêmica ao lançar a campanha de divulgação de sua nova coleção, ao mostrar duas mulheres sendo revistadas, de forma nada convencional, por dois policiais militares em praias da zona sul carioca.

A campanha está sendo veículada em outdoor's nas ruas de Napóles, onde organizações feministas e a prefeitura se manisfestaram contra ao que tem considerado um abuso e um desrespeito às mulheres.

O CEO da empresa, Alessandro Esposito, assinou nota nesta segunda-feira, onde pede desculpas e afirma que nunca foi intuito da grife representar a mulher como objeto ou apoiar violência contra elas. A campanha baseada no filme "Thelma e Louise", foi planejada em dezembro antes dos casos de violência contra mulheres naquele país.

Esposito também afirmou que o uso de imagens fortes é bastante comum no mundo fashion, como forma de gerar polêmica, mas disse que diante dos fatos não podia deixar de vir a público pedir desculpas. Mesmo tendo divulgado a nota a campanha continua.

NO BRASIL

Mas não foi apenas na Itália que a campanha gerou reações negativas, ONG's pelos direitos das mulheres, Secretaria de Turismo Municiapal do Rio de Janeiro e Comando da Polícia Militar manifestaram total repúdio as peças. O comando da Polícia Militar classificou acampanha como desrespeitosa e afirmou que as fardas usadas pelos modelos eram falsas - fica dúvida: desreipeitosa pelo usa das fardas ou pelo conceito -; A Secretaria de Turismo lamentou o que considerou uma afronta à cidade do Rio e aos cidadãos cariocas.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que apoirá qualquer medida tomada pelo Riotur, e que achou acampanha de mau gosto e que deve ter alguma coisa de fetiche sexual, ou seja, ela apoia qualquer ação, mas enquanto prefeito não fará nada.É né?


Cartilha distribuída pela Prefeitura de São Paulo causa indignação no meio LGBT


"Um dos jogos sexuais praticados pelos meninos é o vulgarmente conhecido como "troca-troca" que, quando descoberto pelos adultos, costuma gerar dúvidas e preocupações quanto a uma possível identificação homossexual na vida adulta... entre os participantes ou quando, por pressão do grupo ou por vontade própria, o jovem passa a ser sempre o passivo; a permanência nessa passividade pode tornar o púbere um homossexual". As palavras da pediatra Ligia Nóbrega Reato, autora do artigo "Desenvolvimento da Sexualidade" que faz parte do Manual de atenção a saúde do sadolescentes, distribuido em postos de saúde da cidade de São Paulo.

O manual, datado de 2006, teve distribuição durante este semana e causou indignação entre Associações e ONG's LGBT's, que enviaram oficío a secretaria Municipal de Saúde notificando o ocorrido e exigindo que o material seja recolhido e passe por revisão.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Transexual Alemã é a pessoa mais jovem a realizar cirurgia de transgenitalização


Lembro, que quase no fim de 2003, ao folhear uma Veja me deparo com a foto de uma garotinha alemã de cabelos vermelhos encostada à uma árvore. A legenda da foto, que fazia parte de uma matéria que ocupava um lado de página, informa que se tratava de Tim, ou melhor Kimberly, 13 anos, que numa decisão inédita tornara-se a pessoa mais jovem a receber autorização para os procedimentos de transgenitalização um ano antes.

O texto dizia que desde muito cedo Kim, como é conhecida socialmente, sempre manisfestou comportamentos "típicos de meninas", na escola ou na família. Com a chegada da adolescência também chegaram os conflitos. De acordo com fontes da revista, Kim começou a entrar em pânico com as mudanças que se manifestavam e a família decidiu entrar na justiça para que a garota começasse seu processo de adquação(?) corporal. Um tribunal de Frankfurt deu ganho de causa e ainda naquele ano Kimberly começou com o tratamento hormonal e o acompanhamento psiquiátrico e psicológico que fazem parte dos procedimentos nesses casos.

A decisão do tribunal determinava, também, que o último passo do tratamento não se realizasse antes que Kim completesse 16 anos. Pois bem agora, quatro anos depois do inicio de um longo tratamento, Kim torna-se a transessual mais jovem a passar por uma cirurugia de transgenitalização.

A cirurgia ocorreu em segredo mês passado em um hospital universitário em Frankfurt e foi realizada após autorizão da justiça baseada em um parecer dos psicólogos que a acompanharam durante todo proceso. A autorização geral muita polêmica.

Em entrevista ao "Sun", Kim disse que não vê a hora de colocar seu biquini preferido e sair para nadar. A jovem, que trabalha como modelo e já gravou um cd, contou ainda que desde os 2 anos de idade já sabia que queria ser menina e que ao ser questionada como é ser mulher, responde que sempre se sentiu como uma.

A cirurgia de transgenitalização é uma das demadas das e dos transessuais em todo mundo, entretanto, diferente do que muitos imaginam não é uma alternativa que todos buscam. Muitxs transessuais lutam pelo direito ao reconhecimento legal de seus gênero sem a necessidade da cirurgia.

No fim do ano uma jovem transexual argentina ganhou na justiça o direito de mudança de nome e gênero em documentos oficiais sem ter passado por mudança de genitália. No Brasil o "tratamento" dura dois anos e não garante que a/o candidatx tenha direito a mundança de genital.

A transgenitalização é a forma que muitxs transexeuais enxergam como única saída para se tornarem inteligentes socialmente, isso porque, a identificação gênero/genital é a forama como se estrutura as relações sociedade/corpos. No Brasil xs transexuais que passam pelo procedimento de transgenitalização ao terem seus docomuntos oficiais mudados percebem que onde deveria haver o "gênero condizente com os corpos" encontram: Homem transexual(de homem para mulher) e Mulher Trasexual (de mulher para homem).





terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Revista DOM muda de editora


Em comunicado na tarde de ontem, 03 de fevereiro, que a partir de março volta a circular em banxas de todo o país a revista DOM - De Outro Modo. A revista não será mais comercializada pela Editora Peixes, responsável pale comercialização da revista até dezembro. A partir de sua próxima edição a revista passa para a Fractal, a mesma da GMagazine.

De acordo com Agusto Lins Soares, idealizador da revista, em comunicado à imprensa o projeto de DOM não sofrerá mudanças em sua estrutura e equipe de produção.



Fonte: A Capa