sábado, 31 de janeiro de 2009

"Não Homofobia" é lançada no Fórum Social Mundial


O Grupo Arco-Irís de Cidadania, lançou esta semana no Fórum Mundial Social, a Campanha Não Homofobia, que tem por objetivo colher um milhão de assinaturas em apoio ao PCL 122/06, que criminaliza a homofobia em território nacional.

Tá na hora de dizer chega a essa covardia. Vamos todos nos unir contra essa vergonha e assinar o abaixo-assinado. É rapidinho e estaremos contribuindo para redução da violência contra LGBT'S no país!

Nova campanha da Calvin Klein cheia de pegação


Mais uma vez a Calvin Klein abusa de sensualidade em uma campanhia. Os novos anúncios da coleção de jeans da marca, feitos para tv, têm causado polêmica ao mostrar meninos e meninas nos mais diversos arranjos em cima de um sofá trajando apenas calças e shorts. Eu não achei nada de mais nas cenas . Inclusive o comercial está, até, comportado pros padrões CK. E vocês o que acham?

Uma das perigosas do comercial é o a Top brasileira Marcelle Bittar, que eu acho um lushow de bela!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Show da Alanis em Teresina



Eu me lembro muito bem da festa de 15 anos em que eu, pela primeira vez, escutei e ouvi falar sobre Alanis Morissette. Eu simplismente odiei aquela voz, aquelas músicas, a capa do cd - nesse caso o Jagged Little Pill -, mas por alguma razão ao pedir um cd emprestado à aniversariante foi justamente esse que acabou vindo comigo para casa.

Não lembro ao certo mas, durante algum tempo, ele ficou esquecido entre outros cd's. Um dia ao ser questionado quando iria devolvê-lo resolvi que era a hora de escutar e ver qual era a da cantora de cabelos compridos que tocava gaita. Escutei uma, duas, três... e esse cd ficou comigo por quase seis meses (ou mais). Pronto começava ali minha paixão absoluta pela Snrª Morissette.

Não foi muito fácil encontra o JLP para comprar mas depois de muito procurar encontrei-o em uma lojinha na semana do meu aniversário! Depois dele os outros dois - Supposed Former Infantuation Junkei e Unplugged - vieram lhe fazer companhia até o fim de 2000.
Capa do meu primeiro cd: pelo estado dá pra ver o quanto sofreu

Eu nunca pensei, em toda minha vida, que veria um show da Alanis no Brasil, imagine em Teresina! Quando soube, através de amigos, não acreditei e ri da cara deles, que haviam lido à respeito em algum portal. Mas aconteceu. E foi na quarta-feira, 28 de janeiro de 2008. E eu só acreditei quando a vi no palco nos primeiros acordes de Uninvited.

Baixinha, magrinha ( bem diferente da vaca que se via nas fotografias e que se apresentou no Rock Rio Madri do ano passado), branquela, parecia que ia quebrar. Mas era só engano. Assim que a música começa as "alanices" afloram e rodopios e pulos são constantes. Enquanto alguns estavam putos porque cambistas vediam ingressos ao valor de 10$ (detalhe: de acordo com o pessoal de Teresina, sempre que há show os cambistas aproveitam para passar a mão no povo que, ao que parece, deixam para comprar seus ingressos no hora. Não foi o que aconteceu dessa vez.), ou conversavam, eu estava ali atento a tudo que se passava no palco.

O show começou com as primeiras estrofes de The Couch, uma das canções mais complicadas e longas da carreira da cantora. Depois segue Uninvited, Not the doctor, ironic e muito de JLP, algumas do Supposed , uma de Under Rug Swept e Tapes, Moratorium, Not as We e Versions of Violence, que fazem parte do cd Flavors Of Entanglement.

Ela mandou ver, cantou com a voz linda, tava empolgada, na banda os caras mandam muito bem são músicos do caralho, as músicas fluíram como deveriam, não consegui perceber a lotação da casa estava concentrado no show, nem o calor tipíco que faz em lugares que pouco chove depois da chuva me desconcentrou da maravilha que era ver Alanis ali na minha frente. Ela estava feliz e eu também!

Mas nem tudo foram flores. No Front Stage, por exemplo, tinha gente que desencanou do show do show e começou a conversar. Claramente muitos estavam ali por se tratar de um show "internacional em que a cidade inteira vai estar, tenho que dar close por lá!", além claro dos "fãs" que só escutam JLP. No geral a galera se empolgou com os grandes hit's: You Learn, You Oughta Know, Head Over Feet e Ironic. Mas nem essa apatia, apagou o sorriso e a disposição da cantora, ou o meu e de outros que pularam, gritaram, cantaram durate toda apresentação.

No final também senti falta, e achei um erro gravissímo, de músicas do So Called-Chaos, e fiquei com a impressão de que ela, Alanis, precisa começar a deixar de ser preguiçosa e ensaiar outras músicas, priorizando outros cd's, que não o supracitado JLP, e músicas que ela nunca canta ou deixou de cantar faz tempo.

Mas tudo valeu a pena! E eu faria tudo de novo e de novo e de novo...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Alanis no Brasil



Começa hoje, 21 de janeiro, a primeira das 11 apresentações que a cantora canadense Alanis Morissette fará no Brasil. O show dessa noite será na capital amazonense, onde a cantora encontra-se desde o último domingo, 19.

Além de marcar o início da maior turnê da cantora no país, o show de hoje é também o ponta-pé inicial da Tour América Latina, que passará ainda pela Argentina e México. Dessa vez Morissette também quer aproveitar um pouco mais do país como tem declarado a veículos de comunicação nacionais. em Manaus ela nadou com botos e cantou com crianças de uma aldeia indígena. Ainda na manhã de hoje alguns fãs manauaras conseguiram tirar fotos com acantora no hotel onde ela encontra-se hospedada.

Os shows que serão apresentados em capitais brasileiras fazem parte da turnê de divulgação do cd Flavors of Entanglement. (Fotos: Alanis Brasil)

Agenda:




UPDATE:
No site oficial já estão as fotos da cantora em passeios por Manaus!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Desfile com cheiro de giz

O mais teatral de todos os estilitas brasileiros, o mineiro Ronalddo Fraga, roubou a cena no segundo dia de SPFW. Com uma coleção que homenageia o fundador do teatro de bonecos Giramundo, o também mineiro Álvaro Apocalypse, Ronaldo levou para passarela toda a magia de Giz, espetáculo de 1988.
Tudo é risco de giz, nome da coleção apresentada ontem, 19 de janeiro, não é a primeira homenagem feita por Ronaldo. Em sua última coleção, Verão 2008, ele levou ao palco toda magia do universo de Nara Leão, com direito a trilha sonora ao vivo, cantada por Fernanda Takai do Pato Fu.
Dentro do universo Giz, o velho e o novo são representados como as pontas de um traço de giz, por isso a escolha do casting formado de senhorinhas e senhorzinhos e acompanhados de uma trupe de crianças, que desfilaram as criações do estilista entre monstros-marionetes.
Ao fim do desfile muitos espectadores foram as lágrimas e Ronaldo foi aplaudido de pé!


Quem disse que a galera da terceira idade não fica bem na passarela?

Foto: Nina Jacobi

domingo, 18 de janeiro de 2009

Sobre mulheres e traição


A Favorita acabou na sexta-feira, 16 de janeiro, mas ainda vai render por algum tempo. Várias coisas me chamaram atenção na novela. A maneira como o autor, João Emanuel Carneiro, encaminhou a trama foi muito bem-vinda, principalmente para dar um freesh no formato.

Entre tantas tramas que foram desenvolvidas no folhetim o triângulo amoroso Damião-Dedina-Elias foi um dos que mais me chamou atenção. Em uma novela onde o autor se propôs contar estórias sobre gays, mulheres que deram um basta na situação de violência em que viviam, mulheres independentes, gravidez independente, situações que ainda causam muito desconforto e que a maioria prefere varrer para debaixo do tapete, me chama atenção que a questão da traição feminina tenha sido conduzida da forma que foi.

Foi muito bom ver uma mulher trair sem cair no lugar comum. Não havia ali as razões esperadas para que isso acontecesse, era apenas tesão e pronto! Amor? Sim ela tinha, pelo marido! O outro? O outro era apenas uma boa foda, uma diversão. Sim, a Dedina estava interessada apenas na foda que o Damião poderia proporcionar a ela ao mesmo tempo, em que, era só mais uma aventura do Damião e esposa de Elias.

Com o desenvolvimento da trama o que se viu foi a escolha da personagem como única a estar na condição de traidora. Como fas? Por que isso? Quer dizer que os outros dois "ok, somos homens, sabe como é?" ? Meu cú! Não dá mais para aceitar esse tipo de coisa!

Todos ali estavam em condições iguais. O Elias era apenas esposo da Dedina e assim que a chutou de casa tratou de retomar seu romance com a mulher que ele realmente queria. O Damião era amigo do outro e não pensou nisso quando "se deixou seduzir". E ainda tinha a Greice, que em seus discursos, esquecia sempre que "seu homem" a tinha traído.

Todos os insultos, todo sofrimento e toda humilhação foram direcionados para aquela mulher casada que decidiu fuder por tesão. Os outros? Bom os outros seguiram suas vidas: um como a vítima, o outro como o seduzido redimido, a outra como aquela que lutou pelo "homem da sua vida", mas em comum todos continuaram suas vidas normalmente com exceção da Dedina.

Uma das cenas que mais me impressionou foi a do jantar em que a Diva a chamou para participar. Foi bastante tocante vê-la reclamar a posse de sua casa, seus utensílos, sua história. . . e no fim . . . bem no fim ela precisou ajeitar sua bagunça.

LGBT's e novelas


Até a última sexta-feira, 16 de janeiro, as telenovelas brasileiras contavam cinco personagens assumidamente gays em sua tramas. Com o fim da global A Favorita, onde Iran Malfitano e Paula Bulamarqui, interpretavam Orlandinho e Estela, só ficaram o casal formado por Danilinho e Bené, vividos por Cláudio Heinrich e Nill Marcondes, na novela Mutantes, e a travesti Docinho interpretada por Roberto Bom Tempo em Chamas da Vida, ambas da Rede Record. Se levarmos em consideração as reprises esse número aumenta em torno 50%.

É um bom número se considerarmos que na última década esse tenha sido quase o total de representações nesses produtos. Outro fator importante é a apresentação dessas personagens, elas perderam aquilo que muitos consideram como o tom caricatural assumindo uma postura considerada mais séria.


Cláudio Heinrich vive Danilinho personagem gay em Mutantes


A maior inserção de gays e lésbicas em novelas cresceu, principalmente, após a novela Mulhers Apaixonadas, de Manoel Carlos. Na trama era mostrada a relação de Clara e Rafaela, duas jovens estudantes secundaristas interpretadas por Alline Moraes e Paula Picarelli.

Pois bem, agora eu pergunto: será que essa maior visibilidade vale a pena?

Como disse anteriormente personagens gays deixaram de ser representados de forma caricatural e esteriotipada, mas quem define os encaixes nessas categorias? Será certo assumir uma postura de representação de gays e lésbicas de forma politicamente correta? Quer dizer que fanchas, mariconas, pocpoc's, butch's e outras identidades são caricaturas?

Essa questão é controversa dentro do própio movimento LGBT, se por um lado alguns defedem que a forma "esteriotipada" é nociva para a causa por outro há quem defenda que essas representações são legitimas - e na verdade são - e não concordam com a forma como gays e lésbicas estão sendo re-enciaxados e re-configurados em posições onde a aceitação dessa sexualidade não seja tão traumática.

Esse é um assunto que ainda vai render muito.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Pelo nome social


No próximo dia 29 de janeiro a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AGLBT) e a Articulação Nacional de Travestis (Antra), lançam a campanha nacional pela aceitação dos nomes sociais de travestis e transexuais nos estabelecimentos de ensino de todo país.

Atualmente apenas o estado do Pará aceita que travestis e transexuais façam matrículas utilizando seus nomes sociais. Em Minas Gerais, Paraná e no Piauí as discussões sobre o tema estão em estado avançado.


A iniciativa, que conta com o apoio do Ministério da Educação tem como objetivo barrar a evasão escolar de travestis e transexuais devido ao constrangimento causado pelo uso de seus nomes de registro. Apesar do aval do MEC a decisão final sobre a aceitação ou não da matrícula com os nomes pelos quais travestis e transexuais são reconhecidos cabe às secretárias estaduais de educação.

A utilização legal dos nomes sociais é uma antiga demanda de transexuais e travestis em todo país. No ano passado o Ministério da Saúde lançou portaria orientando que pacientes sejam tratados, nos hospitais do Sistema Único de Saúde, pelos nomes que os identificam socialmente.



Travesti é destaque em desfile de grife carioca


A grife carioca de moda masculina Complexo B - aquela com as estampas de São Jorge em todos os seus produtos -, foi o grande bafão no último dia de desfiles do Fashion Rio. Com uma coleção que homegeia o bairro da Lapa, reduto da boêmia local, a grife encerrou sua apresentação colocando na passarela, ao lado do ator Milton Gonçalves, a travesti Patrícia Araújo, 25 anos, 1,80m e 68 kg.

De acordo com Beto Neves, estilista da marca, não há como falar da Lapa sem citar as travestis."Falar da Lapa e não falar de travesti seria querer abafar o caso. Não quero levantar bandeira, mas dar uma apimentada”, declarou antes do desfile.

Patrícia, que é casada com um inglês, está de volta ao país após uma temporada em Londres (tsá!), e será um dos destaques da Escola de Samba Grande Rio.

Tá meu bem! Ela é luxo! Ela é poder!

Ps> Só não entendo uma coisa: Como é que o pessoal de alguns sites ainda usam o artigo masculino para se referirem à gata? Gente tá na hora de acordar! Gênero é questão de identificação.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Até quando mesmo hein?






Bom catei essa aqui no Lokas da Xereca, que por sua vez colou do Portal Onne:

O Grupo Gay da Bahia acaba de divulgar relatório sobre violação dos direitos e discriminação contra homossexuais no Brasil. De acordo com os dados o país é o campeão em assinatos de LGBT's no mundo, seguido de Estados Unidos e México. Pernambuco, Bahia e São Paulo são os estados mais violentos. O relatório atende a pedido do Congresso Americano que, todos os anos, divulga dados sobre abusos, discriminação e violação dos direitos humanos nos países em que mantém relações diplomáticas.

UPDATE:

Acaba de sair no Jornal da Record que o casal João e Edson, moradores de Ribeirão Preto, recebeu autorização para adoção de quatro crianças, três meninas e um menino, todos irmãos. Esse sim é o tipo de notícia que se espera de um país que quer ser referência mundial nas questões sociais.

Sobre possibilidades


Ao se jogar uma moeda para cima as possibilidades não se encerram no "cara ou coroa", isso porque essas duas faces acabem por abrir um outro leque de possibilidades. E por que essse começo esquisito? Porque as possibilidades que se encontram pelas ruas - cheiros, cores, sabores, sons, pessoas... - são inúmeras.



Não acho que os textos devam seguir padrões, nem pessoas, nem nada. Apesar de, nessa postura, existir um padrão. Não há como negar que já de ínicio a coisa ficou confusa, acho que me perdi, mas estou sempre perdido aproveitando o que há pra ser aproveitado, mesmo que seja deitado em meu quarto.



Aproveitem e curtam os malabares.