sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Show da Alanis em Teresina



Eu me lembro muito bem da festa de 15 anos em que eu, pela primeira vez, escutei e ouvi falar sobre Alanis Morissette. Eu simplismente odiei aquela voz, aquelas músicas, a capa do cd - nesse caso o Jagged Little Pill -, mas por alguma razão ao pedir um cd emprestado à aniversariante foi justamente esse que acabou vindo comigo para casa.

Não lembro ao certo mas, durante algum tempo, ele ficou esquecido entre outros cd's. Um dia ao ser questionado quando iria devolvê-lo resolvi que era a hora de escutar e ver qual era a da cantora de cabelos compridos que tocava gaita. Escutei uma, duas, três... e esse cd ficou comigo por quase seis meses (ou mais). Pronto começava ali minha paixão absoluta pela Snrª Morissette.

Não foi muito fácil encontra o JLP para comprar mas depois de muito procurar encontrei-o em uma lojinha na semana do meu aniversário! Depois dele os outros dois - Supposed Former Infantuation Junkei e Unplugged - vieram lhe fazer companhia até o fim de 2000.
Capa do meu primeiro cd: pelo estado dá pra ver o quanto sofreu

Eu nunca pensei, em toda minha vida, que veria um show da Alanis no Brasil, imagine em Teresina! Quando soube, através de amigos, não acreditei e ri da cara deles, que haviam lido à respeito em algum portal. Mas aconteceu. E foi na quarta-feira, 28 de janeiro de 2008. E eu só acreditei quando a vi no palco nos primeiros acordes de Uninvited.

Baixinha, magrinha ( bem diferente da vaca que se via nas fotografias e que se apresentou no Rock Rio Madri do ano passado), branquela, parecia que ia quebrar. Mas era só engano. Assim que a música começa as "alanices" afloram e rodopios e pulos são constantes. Enquanto alguns estavam putos porque cambistas vediam ingressos ao valor de 10$ (detalhe: de acordo com o pessoal de Teresina, sempre que há show os cambistas aproveitam para passar a mão no povo que, ao que parece, deixam para comprar seus ingressos no hora. Não foi o que aconteceu dessa vez.), ou conversavam, eu estava ali atento a tudo que se passava no palco.

O show começou com as primeiras estrofes de The Couch, uma das canções mais complicadas e longas da carreira da cantora. Depois segue Uninvited, Not the doctor, ironic e muito de JLP, algumas do Supposed , uma de Under Rug Swept e Tapes, Moratorium, Not as We e Versions of Violence, que fazem parte do cd Flavors Of Entanglement.

Ela mandou ver, cantou com a voz linda, tava empolgada, na banda os caras mandam muito bem são músicos do caralho, as músicas fluíram como deveriam, não consegui perceber a lotação da casa estava concentrado no show, nem o calor tipíco que faz em lugares que pouco chove depois da chuva me desconcentrou da maravilha que era ver Alanis ali na minha frente. Ela estava feliz e eu também!

Mas nem tudo foram flores. No Front Stage, por exemplo, tinha gente que desencanou do show do show e começou a conversar. Claramente muitos estavam ali por se tratar de um show "internacional em que a cidade inteira vai estar, tenho que dar close por lá!", além claro dos "fãs" que só escutam JLP. No geral a galera se empolgou com os grandes hit's: You Learn, You Oughta Know, Head Over Feet e Ironic. Mas nem essa apatia, apagou o sorriso e a disposição da cantora, ou o meu e de outros que pularam, gritaram, cantaram durate toda apresentação.

No final também senti falta, e achei um erro gravissímo, de músicas do So Called-Chaos, e fiquei com a impressão de que ela, Alanis, precisa começar a deixar de ser preguiçosa e ensaiar outras músicas, priorizando outros cd's, que não o supracitado JLP, e músicas que ela nunca canta ou deixou de cantar faz tempo.

Mas tudo valeu a pena! E eu faria tudo de novo e de novo e de novo...

Um comentário:

Luana! disse...

Aii

O post foi meio tardio, para um blogueiro apaixonado pela Alanis. Estava esperando essa atualização simultânea.

Hahahha

Q lindo! Eu sei mto bem o q é ver ao vivo e a cores o ídolo, tendo a certeza q ele não é fantasia, mas é tão real qto o amor q tu nutre por ele.

E logo tu, aficcionado pela Alanis...

Agora, tu já pode morrer, né, Fê?!

Ahauahsuhsua

Bjooooooooo, amore!